Os tratamentos estéticos para manter o contorno após a cirurgia plástica têm um papel fundamental na recuperação e no resultado final do procedimento. Eles são indicados para os pacientes visando à acomodação dos tecidos, melhor cicatrização, melhoria do inchaço e edemas na pele.
Sobretudo, é importante a avaliação do cirurgião plástico para que os tratamentos sejam indicados da maneira correta, pois cada paciente tem suas necessidades de acordo com a cirurgia que foi realizada.
Mais quais são os tratamentos estéticos mais realizados?
A drenagem linfática manual é indispensável no pós-operatório de plásticas e que deve ser feita pelo menos 48 horas após a cirurgia. Quanto mais precocemente iniciada a drenagem linfática, menor a probabilidade do acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação do paciente.
A massagem faz com que a pele recupere o aspecto mais saudável e normal, pois a técnica tem como objetivo captar o líquido intersticial e fazer com que ele volte à circulação sanguínea, através dos movimentos suaves, lentos e rítmicos que promovem a desintoxicação dos tecidos e melhora da oxigenação e da nutrição celular.
A drenagem diminui a probabilidade de fibrose. Mas é importante lembrar que todos os procedimentos indicados no pós-operatório necessitam da permissão do cirurgião plástico. Portanto, devem-se seguir rigorosamente as orientações dados por ele.
Geralmente, são indicadas de 10 a 20 sessões de drenagem linfática na primeira fase após a cirurgia. Mas, quem avaliará a necessidade de mais ou menos sessões é o seu médico, conforme a evolução do seu pós-cirúrgico.
O Ultrassom é um equipamento que emite ondas sonoras (vibrações mecânicas), enquadradas nas frequências 3MHz. Na área da estética utiliza-se o tratamento com ação analgésica, antiinflamatória e antiedematosa, auxiliando na quebra de fibroses acumuladas no tecido conjuntivo dérmico (micromassagem celular). É usado sempre respeitando as fases da cicatrização da cirurgia.
O aparelho de Radiofrequência é ótimo para tratar e prevenir aderências e flacidez da pele no pós-operatório. O resultante é satisfatório, pois as fibras de colágeno que são aquecidas se contraem, retraindo a pele.
O aquecimento induzido aumenta o metabolismo das células dos fibroblastos e a remodelação do colágeno. Portanto, isso proporciona uma aparência de pele mais firme e retraída em longo prazo.
Existem outros tipos de tratamentos estéticos após a cirurgia plástica, no qual seu médico pode indicar. É importante lembrar que, a cirurgia plástica só terá o resultado final melhor, fazendo um tratamento pós-operatório adequado desde o início da sua recuperação.
O taping é uma técnica aliada aos tratamentos tradicionais e seu uso pode reduzir o tempo de resolução da afecção tratada. Este método possui ação neuromuscular e têm como principais funções dar suporte muscular, ajudar na drenagem vascular e linfática, ativar o sistema analgésico endógeno, auxiliar na circulação do sangue por todo o corpo e promover a regeneração tecidual.
O material não contém álcool ou substâncias químicas ativas que possam provocar reações na pele. Sua aplicação reduz a dor e o edema, melhora da atividade muscular e mobilização do tecido cicatricial, isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem promove, elevando a pele, melhorando desta forma a circulação sanguínea e permitindo que o sistema linfático flua mais livremente.
A aplicação realizada ainda em centro cirúrgico, também chamada de tratamento intraoperatório tem se apresentado como uma excelente alternativa para minimizar o edema (inchaço) e evitar as equimoses (presença de áreas roxas).
Também pode ser utilizado para comprimir áreas onde o modelador não tem compressão, exemplo, região pubiana. Outra possibilidade é utilizá-las para tirar a tensão do tecido próximo às cicatrizes e dessa forma evitar deiscências (abertura de pontos) no pós-operatório.
Sobretudo, a mobilização precoce dos tecidos em cicatrização previne e trata fibroses e aderências pela estimulação da síntese de proteoglicanos. A tensão mecânica promove a deposição ordenada das fibras de colágeno e lubrifica o tecido conjuntivo.
A intensidade do estiramento deve ser proporcional à resistência que o tecido oferece. Se o tecido está mais aderido, o estiramento é mais intenso, se o tecido ainda não está tão rígido, o estiramento será mais suave. Não se deve utilizar nenhum tipo de veículo para executar as manobras.
Geralmente, sua utilização ideal de forma preventiva é a partir do quinto dia de pós-operatório de duas a três vezes por semana durante a fase de reparo (30 a 40 dias), associada ao não a outros recursos terapêuticos, a depender da avaliação funcional realizada previamente.
Contudo, deve-se empregar a mão espalmada e manter o estiramento por alguns segundos, repetindo-se o movimento. Todas as direções devem ser trabalhadas, respeitando as restrições cicatriciais.
LTF (Liberação Tecidual Funcional) é um conceito de tratamento manual específico para fibroses e aderências que respeita os princípios da mecanobiologia e neurofisiologia dos tecidos cicatriciais para prevenir fibroses (pós-operatório imediato) e para tratar fibroses (pós-operatório tardio).
O profissional capacitado para realizar este procedimento é o fisioterapeuta. Vale ressaltar, que somente profissionais habilitados nesta técnica poderão utilizá-la com segurança.
Além desses cuidados que necessitam de ajuda de profissionais, seguem outros que dependem do bom senso do paciente.
Não é possível afirmar quais os melhores tratamentos estéticos para manter o contorno após a cirurgia plástica, porque cada um deles tem seus benefícios.
Contudo, o mais importante é considerar o caso do paciente e suas reais necessidades para que o tratamento seja indicado da maneira correta.
Converse com seu cirurgião plástico de confiança e esclareça todas as dúvidas.
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Dra. Beatriz Benevides
Cirurgiã Plástica em Belo Horizonte
CRM:22870