Você já ouviu falar do taping na cirurgia plástica para o período pós-operatório?
Caso não tenha ouvido falar, acreditamos que você já viu algumas imagens de pessoas com umas bandagens coloridas, comumente em formato de fitas nas partes do corpo que foram operadas, não é mesmo?
Pois é! Estas bandagens elásticas referem-se ao tratamento com taping.
Leia este post até o final, pois preparamos informações relevantes e esclarecedoras sobre o assunto.
Taping é uma técnica de aplicação de bandagens funcionais, desenvolvida pelo japonês Kenzo Kase na d´écada de 70, cujos efeitos fisiológicos, teoricamente, derivam dos estímulos táteis gerados pelo tensionamento da bandagem sobre a pele.
O taping é uma técnica aliada aos tratamentos tradicionais e seu uso pode reduzir o tempo de resolução da afecção tratada. Este método possui ação neuromuscular e têm como principais funções dar suporte muscular, ajudar na drenagem vascular e linfática, ativar o sistema analgésico endógeno, auxiliar na circulação do sangue por todo o corpo e promover a regeneração tecidual.
O material não contém álcool ou substâncias químicas ativas que possam provocar reações na pele. Sua aplicação reduz a dor e o edema, melhora da atividade muscular e mobilização do tecido cicatricial, isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem promove, elevando a pele, melhorando desta forma a circulação sanguínea e permitindo que o sistema linfático flua mais livremente.
A aplicação realizada ainda em centro cirúrgico, também chamada de tratamento intraoperatório tem se apresentado como uma excelente alternativa para minimizar o edema (inchaço) e evitar as equimoses (presença de áreas roxas).
Também pode ser utilizado para comprimir áreas onde o modelador não tem compressão, exemplo, região pubiana. Outra possibilidade é utilizá-las para tirar a tensão do tecido próximo às cicatrizes e dessa forma evitar deiscências (abertura de pontos) no pós-operatório.
O tratamento com taping compressivo em centro cirúrgico tem sido um importante aliado aos pacientes que desejam resultados rápidos e resolutivos.
A resposta é não! O profissional qualificado para realizar este tipo de tratamento no paciente é o fisioterapeuta. Portanto, não adianta comprar as fitas para usar em casa porque existe uma técnica correta de aplicação. A má utilização do produto pode ocasionar danos irreparáveis à pele e ao tecido que está em fase de regeneração.
Esta dúvida é muito comum, pois os pacientes perguntam se o tipo de cor interfere no tratamento. Existem bandagens rosa, azul, bege e em outras cores também, mas vale destacar que, independente da cor a tensão do material é o mesmo.
Sobretudo, é importante que o profissional adquira somente produtos com qualidade e com registro na Anvisa.
Vale ressaltar que, o que possibilita os resultados satisfatórios são a qualidade da fita e a forma com que ela é aplicada.
Sim! Antes de aplicar as fitas o profissional deve avaliar as partes do corpo que sofreram agressão devido ao cortes, como por exemplo, a lipoaspiração e abdominoplastia. Assim, será possível aplicar o produto nos locais certos e na forma correta de acordo com o caso de cada paciente. Portanto, o tratamento é individualizado e personalizado.
Não! O taping é apenas mais um recurso para ajudar na recuperação do paciente após a cirurgia. Mas, outros tratamentos fisioterapêutico devem ser utilizados em conjunto.
Esta técnica é um excelente recurso, porém não deve ser utilizado de forma isolada.
Dependendo do modelo e da marca, ela pode durar até 7 dias na pele sem precisar ser trocada. Mas, apenas o fisioterapeuta poderá determinar o tempo correto para troca de acordo com cada caso. É possível tomar banho sem danificar o produto.
Concluindo, é muito importante seguir todas as recomendações do seu cirurgião plástico sobre o período pós-operatório, inclusive os tratamentos que envolvam os cuidados de um fisioterapeuta.
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Dra. Beatriz Benevides
Cirurgiã Plástica em Belo Horizonte
CRM:22870